sábado, 30 de julho de 2011

Claudia revela ao EGO detalhes do novo clipe, Samba, gravado em Miami com Ricky Martin

Nesta sexta-feira, 29, em Miami, nos Estados Unidos, onde Claudia Leitte está para gravar o clipe da música “Samba”, com Ricky Martin, e também para duas apresentações em Boston, e em Newark, em Nova Jersey, a cantora concedeu entrevista para o Portal da Globo.com, EGO. Ela falou do trabalho, Rock In Rio, e de grandes divas da música internacional. Confira!

O que a galera pode esperar em termos de cenário e proposta de vocês para a música “Samba”?

Começamos a gravar ontem (quinta-feira, 28) em Miami e devemos concluir hoje. A música é “Samba”, hit que já tinha gravado com Ricky Martin, com quem divido o palco neste trabalho. A direção é da Flavia Moraes, com figurinos de Yan Acioli. O clipe trata da valorização de nossas raízes, da nossa cultura e da nossa música. O fato de eu ter nascido no Rio de Janeiro e ser criada na Bahia contribuiu muito para essa miscigenação, com a fusão dos dois tipos de samba, o samba lá da terra, do Pelô, samba baiano e o samba do morro carioca. É o compasso do samba com a fusão da coisa latina, com a sensualidade que o Ricky traz. Ele é apaixonado pelo Brasil, pelo samba, pela nossa musicalidade. O clipe vai falar disso, dessa fusão, da mistura do suingue dele com o nosso.

Como nasceu a ideia deste clipe? Quem convidou quem?
Esse trabalho foi idealizado por nos dois. Não há convite. Nós dois decidimos juntos e o resultado vocês vão ver. Ricky é incrível.

Vocês estão cada vez mais afinados. Ele vem ao Brasil agora em setembro. Vão cantar juntos?
Não, a princípio não. Tenho minha agenda que está bastante apertada por conta, inclusive, do Rock in Rio, com ensaios e mais ensaios. Ele tem a dele no Brasil, e não deu para poder marcar nada. Mas vamos sim fazer uma apresentação muito linda em breve. Podem aguardar.

Você tem buscado inspiração no mercado americano. Esta é a terceira vez este ano que você está por ai. Qual a referência que ele passa a ter no seu trabalho?

Não só do mercado americano. Gosto de todo tipo de música. Adoro Ney Matogrosso, me amarro em shows performáticos e isso é muito visto na cultura americana, mas acontece também em shows europeus, australianos. De lá, por exemplo, adoro a música e o estilo de Kylie Minogue. Mas entendo essa curiosidade, pelo fato de a cultura americana fazer parte de nosso dia a dia, daí parece que tudo vem daqui, mas é do mundo. Ricky é latino e uma de minhas inspirações.

Você vai cantar no Rock In Rio no mesmo dia em que Katy Perry e Rihanna. Identifica-se com alguma delas?
Eu acho todas maravilhosas, mas gosto da atitude de Riahnna. Tem a Beyoncé que é uma diva, tem uma presença forte de palco. Gosto muito de Katy também, mas o rosto de Rihanna diz um monte de coisas. Quando ela dá uma dançada então...

Recentemente, em um show, você falou a respeito da morte de Amy Winehouse. Como viu a partida dela e da forma como foi?
Infelizmente uma mulher com um talento incomparável como Amy, que deixou uma grande obra e que podia ter feito tanto mais, nos deixou tão cedo. Ela podia ter dado muito mais para si mesmo e recebido muito mais de tantas pessoas. Acho que ela não sabia o quanto era amada. O sábio pode escolher entre ser saltitante, feliz, o que quiser, mas o louco vai ser sempre louco. No meu show, naquela noite, disse que estava triste pelo que aconteceu com ela, muito triste mesmo, mas consciente de minhas convicções porque nunca usei droga nem nunca me senti atraída pelo desejo. Quem manda em mim é Deus, abaixo de Deus só eu mesma.

Foto: Paulo Sampaio / Divulgação

Fonte: Eliane Santos / Do EGO, no Rio

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